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sábado, 20 de junho de 2009

Cheiro de dendê


Sobrevoar a terra dos encantos e axés foi uma experiência maravilhosa, principalmente para quem estava louca para chegar e poder sentir o cheiro do dendê que só Salvador tem.

Vê o Forte de Sao Marcelo todo iluminado perdido na imensidao da Baía de Todos os Santos, o Mercado Modelo e Elevador Lacerda me deram a certeza de que conheÇo essa terrinha como a palma da minha mao, e que mesmo nao estando mais presente todos os dias ainda faÇo parte dela..

...Nao vejo a hora de comer um acarajé com pimenta e uma coca cola gelada...preciso disso para de fato me sentir baiana de novo

quarta-feira, 17 de junho de 2009


A vida segue um ritmo constante de surpresas a cada dia... onde pensamos não encontrar a felicidade, eis que surge de uma forma singela e ao mesmo tempo intensa. Sou feliz, me sinto leve, vivo rindo mesmo querendo chorar... a amizade é a melhor coisa que existe, nos faz bem. Dizem que falo muita besteira, não acho. O que não tenho é vergonha das coisas que faço. Odeio quem fingi ser o que jamais será...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Primeiro

Quando pensamos que acabou, apenas começa...
Estou nervosa como se estivesse esperando a visita do primeiro namorado,
sem saber o que fazer como se fosse o dia do nosso primeiro beijo... tudo tremia e nada saiu como queria... um desastre total recuperado nos dias seguintes e nos outros beijos...
Chega logo...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Só observar!

Enquanto esperava chegar o horário de fazer a entrevista, pois a fonte não tinha chegado (essa é a parte ruim da nossa profissão, esperar...) sentei na rua próximo a uma árvore e começei a observar as pessoas que por ali passavam.

Sentada ali, vi uma senhora se aproximando. No seu rosto as rugas anunciavam o reflexo de uma vida cheia de trabalho e privações. Ela me perguntou se o ônibus tal já havia passado, informei que não e ela sentou-se ao meu lado. Em sua boca não havia mais dentes e na mão ela carregava uma sacola que parecia ter restos de comida dentro. Hoje o frio foi duro e ela usava uma saia, uma blusa sem manga bem velha e nos pés um chinelo. Seu ônibus chegou e na hora de subir a dificuldade se mostrou mais aparente, ela não conseguia alcançar o degrau, ninguém a ajudou e o motorista irritado com a demora queria levar o ônibus de qualquer jeito (acho graça que as pessoas esquecem que vão ficar velhas um dia) e a senhora foi embora...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Se podes olhar, vê. Se podes vê, repara


Hoje assiti ao filme baseado no livro do grande escritor José Saramago, "Ensaio sobre a Cegueira" e fiquei a me perguntar sobre os vários questionamentos que o filme, assim como no livro me fez quando cheguei ao final da obra.


Somos incapazes de imaginar as coisas e não enxergá-las. A cegueira branca do filme nos mostra que estamos enxergando mais do que deveríamos e acabamos esquecendo de enxergar o que verdadeiramente valeria a pena ser prestado atenção.


Temos fome de imagens de felicidades, pois ela não existe o tempo todo. Tentamos criar um mundo cor de rosa para fingir que não vimos o mundo cinzento que nos rodeia, cheio de desigualdades, pessoas morrendo de fome contra aqueles que nadam no dinheiro.


Não podemos esquecer que as pessoas se dividem em grupos por afinidades e muitas vezes pela aparência. Porém isso é do instinto humano, mesmo cegas, as pessoas se subdividem e entram em conflito pelos seus ideais.